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Covid: O impacto nos atletas

Qual o impacto do Covid nos atletas? Temos verificado um impacto no desporto em geral, não só pelo cancelamento das competições, mas pela saúde do atleta individualmente, seja profissional ou amador.

Riscos para a saúde dos atletas que tiveram Covid

Os riscos para a saúde são transversais a todos os pacientes que tiveram Covid. Não há, portanto, diferenças no grau de complicação possível por se tratar de um atleta. Estamos todos sujeitos às sequelas e problemas que o vírus pode causar.
Contudo, há problemas cardíacos, respiratórios, neurológicos, psiquiátricos e outros que podem associar-se em maior risco quando se pratica alguma atividade desportiva.

Uma das mais relevantes é a cardíaca, não só porque a morte súbita é o foco de muitos diagnósticos médicos nos check ups desportista, mas por ser a complicação que mais assusta o atleta profissional.
A morte súbita, apesar se ser uma complicação rara, mais de 90% destas situações ocorrem por doenças cardíacas e uma das complicações da COVID-19 é a miocardite aguda, uma inflamação do miocárdio, que já é conhecida por outras infeções virais, mas que aqui, como temos um maior número de infetados, tornou-se mais predominante.
É muito importante despistar esse risco, pois ao praticar desporto na fase aguda desta inflamação miocárdica pode, de facto, levar o atleta a sofrer arritmias graves.

3 sinais de alerta durante o esforço físco:

  • dor torácica
  • falta de ar
  • a diminuição da performance e do rendimento desportivo

No geral, os sintomas como o cansaço, sensação de penas pesadas, dificuldade em encher o pulmão de ar ou tudo aquilo que faziam com facilidade antes do Covid, são sintomas menos específicos. Trata-se de uma “fadiga crónica pós infeção viral”.

Quem pode voltar a prática desportiva?

Um estudo, publicado no British Medical Journal (BMJ) por especialistas das áreas da medicina do desporto, reabilitação e cuidados de saúde primária, analisou quais os doentes que devem recorrer a exames e consultas médicas antes de praticar exercício e quais os que podem retomar mais rapidamente a atividade física.

Segundo os autores do estudo, a presença de sequelas pulmonares, cardíacas e psicológicas são determinantes na forma como se retoma a atividade física. os autores propõem ainda um modelo de regresso à prática de exercício físico, baseado na auto-avaliação de resistência ao esforço, com ajuda da chamada Escala de Borg.

Escala de Borg

É fundamental a observação, relativamente à intolerância ao esforço físico. É igualmente importante o acompanhamento médico, seja de uma especialista do desporto, seja do médico de família. Ignorar os sintomas e regressar às atividades normais sem uma avaliação clínica completa pós Covid pode ser um risco desnecessário. Prevenir ainda é o melhor remédio.
A retoma da atividade física regular deve ser muito mais cuidadosa e vigiada. Tem que haver um aumento progressivo e moderado das cargas de treino.

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