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Arritmia cardíaca: o que é?

As arritmias cardíacas, ou alterações do ritmo cardíaco, ocorrem quando os impulsos elétricos do coração que coordenam os batimentos cardíacos não são emitidos de forma adequada originando que o coração bata:

• demasiado depressa
• demasiado devagar
• de um modo irregular

Quais os sintomas da arritmia cardíaca?

Os sintomas possíveis das arritmias são:
• aumento ou diminuição da frequência do batimento cardíaco
• irregularidades do batimento cardíaco
• palpitações
• dor no peito
• dificuldade na respiração

Quando as arritmias afetam a capacidade do coração para bombear sangue, podem causar:
• enjoos
• tonturas
• desmaio

Causas da arritmia cardíaca

A arritmia cardíaca pode ser de causa:
• primária: originadas nas células cardíacas responsáveis pela condução do impulso elétrico, não existindo doença do músculo cardíaco, das artérias coronárias nem das válvulas cardíacas. Algumas destas arritmias podem ser de origem congénita/genética
• secundária: têm origem numa doença do coração subjacente. Como exemplos são a doença coronária (enfarte do miocárdio agudo ou antigo), dilatação das cavidades cardíacas, doença valvular, alcoolismo, uso indevido de drogas, etc.

Fatores de risco

Uma vez que muitas arritmias estão associadas à doença cardiovascular, os principais fatores de risco são:
• colesterol elevado
• tabagismo
• diabetes
• hipertensão arterial
• obesidade
• sedentarismo
• aterosclerose

Segundo os dados disponíveis, 55% da população portuguesa entre os 18 e os 79 anos apresenta dois ou mais fatores de risco.

Quais as principais complicações da arritmia cardíaca?

A maior parte das arritmias não apresenta sintomas, e não interfere na capacidade cardíaca de bombear o sangue. Por isso, normalmente, implicam pouco ou nenhum risco, embora possam causar grande ansiedade se a pessoa tiver consciência da arritmia. No entanto, qualquer arritmia que interfira na capacidade cardíaca de bombear o sangue deve ser considerada grave. O prognóstico depende, em parte, da origem da arritmia. Habitualmente, as arritmias iniciadas nos ventrículos são mais graves e podem resultar em morte súbita. A fibrilhação auricular, pelo risco de formação de coágulos no interior do coração, pode causar AVC, pelo que deve ser medicada com anticoagulantes para prevenir os mesmos.

Diagnóstico

A descrição dos sintomas permite ao médico, em muitos casos, realizar um diagnóstico preliminar e determinar a gravidade da arritmia cardíaca. Contudo, é necessário a realização de exames específicos para determinar com exatidão a natureza e causa da arritmia.

Os principais são:
eletrocardiograma (ECG): é o principal exame diagnóstico uma vez que fornece uma representação gráfica da produção de corrente elétrica a cada batimento do coração, durante o período da realização desse exame (menos de um minuto).
• ECG portátil: é principalmente útil nas arritmias intermitentes uma vez que regista o ritmo cardíaco de forma contínua, durante 24 a 48 horas (Holter), ou quando a pessoa percebe uma anormalidade no ritmo cardíaco e ativa o aparelho (monitor de eventos).

É possível prevenir as arritmias na medida em que a prevenção da doença cardiovascular reduz também a ocorrência da maioria das arritmias.

Tratamento

O tratamento vai depender do tipo e gravidade da arritmia. Em pessoas com uma arritmia inofensiva, o tratamento suficiente pode ser a confirmação de que a arritmia não tem gravidade. Evitar o consumo de álcool, cafeína e tabaco são medidas igualmente importantes. Em geral os tratamentos dividem-se em:

• medicamentos antiarrítmicos, para arritmias com frequência cardíaca rápida
• estimulação do ritmo cardíaco (pacemaker), para arritmias com frequência cardíaca lenta. O pacemaker é um sistema de estimulação implantado sobre a pele abaixo da zona clavicular para controlar e promover os batimentos cardíacos
• aplicação de choque elétrico, para arritmias com frequência cardíaca rápida, sob sedação/anestesia
• ablação por cateter, aplicação de energia (radiofrequência ou crioenergia) no interior do coração, para terminar ou modificar a arritmia

Fonte: Sociedade Portuguesa de Cardiologia

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